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2021 é o ano Internacional das Frutas e Vegetais segundo a ONU

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu que 2021 é o Ano Internacional das Frutas e Vegetais, com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), responsável pela celebração em parceria com outras agências do sistema das Nações Unidas.

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Segundo o Instituto Brasileiro de Frutas (IBRAF), o consumo per capita no Brasil de frutas e legumes é de apenas 57 quilos por ano, enquanto o da Alemanha é de 112 quilos. Os italianos, por sua vez, consomem 114 quilos de frutas, legumes e vegetais por ano, e os franceses, 114,8 quilos por ano. A Espanha lidera o ranking com o consumo de 120 quilos por ano.

O tema visa aumentar a conscientização sobre os benefícios nutricionais de consumir mais frutas e vegetais como parte de uma dieta e estilo de vida diversificados, equilibrados e saudáveis. Bem como, direcionar a atenção das políticas para a redução da perda e desperdício desses produtos altamente perecíveis.

Vale ressaltar que o escritório brasileiro da ONU traduziu “fruits and vegetables”, uma expressão em inglês, como frutas e vegetais. Entretanto, nutricionistas afirmam que tecnicamente, a expressão correta seria “frutas e hortaliças” para essa identificação.

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Por que o ano Internacional das Frutas e Vegetais é importante

Quando pensamos em alimentação saudável, os primeiros alimentos que vêm à mente são, geralmente, frutas e vegetais - coloridos, ricos em vitaminas, minerais e fibras.

Os benefícios de consumir frutas e vegetais como parte de uma dieta nutritiva são muitos. Os produtos frescos não são apenas benéficos para os consumidores, mas também beneficiam o sistema alimentar. O setor de frutas e vegetais contribui para o aumento da biodiversidade, gerando sustentabilidade ambiental, melhorando a subsistência de agricultores e funcionários que atuam nos elos da cadeia agroalimentar.

Leia também: As mudanças no comportamento do consumidor durante e pós-coronavírus.

No entanto, a maioria de nós não come frutas e vegetais suficientes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda consumir pelo menos 400g por dia para colher seus benefícios de saúde e nutrição. Em 2017, cerca de 3,9 milhões de mortes em todo o mundo foram atribuídas à ingestão insuficiente de frutas e vegetais.

Segundo QU Dongyum, Diretor Geral da FAO, organização que lidera esforços para a erradicação da fome e combate à pobreza, a baixa disponibilidade, devido a desafios na produção, transporte e comércio, e os altos preços dos produtos de qualidade tornam as frutas e vegetais inacessíveis para muitos, especialmente nos países em desenvolvimento.

"Ao declarar 2021 o Ano Internacional de Frutas e Vegetais, pretendemos olhar mais de perto um setor-chave e apelar para uma abordagem holística da produção e do consumo que seja benéfica para a saúde humana e o meio ambiente", disse António Guterres, Secretário-Geral da ONU.



Entretanto, algumas áreas do mundo enfrentam disponibilidade e acesso limitados a esses alimentos. Afinal, frutas e vegetais são produtos altamente perecíveis, o que pode causar altos níveis de perda e desperdício de alimentos em todas as etapas da cadeia, iniciando nas produções. Como exemplo, o Brasil desperdiça 41 mil toneladas de alimentos por dia, valor que soma 31% do valor total produzido.

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), em países latino americanos, 28% dos alimentos que chegam ao final da cadeia são desperdiçados, sendo que nos países em desenvolvimento um dos grandes vilões é a falta de implantação tecnológica para desenvolvimento da qualidade do produto.

Portanto, é crucial olhar para o setor de frutas e vegetais de forma holística como parte integrante do sistema alimentar, indo além dos benefícios nutricionais, mas também entender seus benefícios sociais, econômicos e ambientais. Afinal, todos são co-responsáveis pela segurança e qualidade das frutas e vegetais, podendo contribuir para torná-los mais acessíveis, baratos e disponíveis.

Segurança e qualidade de frutas, legumes e verduras

A rastreabilidade de alimentos é a capacidade de seguir/rastrear o movimento de um produto alimentício à medida que ele passa por estágios específicos do produtor ao consumidor. Ela é importante não apenas por ser obrigatória de acordo com a INC 02/2018, mas é essencial nas cadeias de abastecimento de frutas e vegetais para mitigar e gerenciar os riscos associados aos recalls de segurança do alimento.

Caso surja algum alerta sobre segurança do alimento, a fonte pode ser rapidamente identificada e lotes da mesma origem retirados do mercado. O sistema de rastreabilidade de alimentos também permite fornecer informações confiáveis ​​sobre o produto e garantir a autenticidade - por exemplo, para produtos orgânicos ou regionais.

Para isso, o sistema identifica pontos críticos no sistema de produção, distribuição e exposição  para evitar contaminação e desperdícios ao longo da cadeia dos produtos alimentícios, a fim de evitar que os alimentos se tornem inseguros para consumo e causem desperdício desnecessário.

Novas práticas de rastreabilidade que usam tecnologia digital ajudam a garantir a segurança e a qualidade dos alimentos, otimizam as cadeias de abastecimento e reduzem as perdas, tornando os problemas de deterioração prontamente detectados.

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Esperamos que tenha gostado do nosso texto de hoje!

Você pode ler o artigo completo do tema no site oficial da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

Outros conteúdos sobre segurança e qualidade dos alimento

Nós, da PariPassu, temos o compromisso de oferecer informações que contribuam para o desenvolvimento de todos os elos da cadeia global de alimentos, por isso separamos mais alguns conteúdos para que você possa aprofundar seus conhecimentos:

 

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