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7 tendências na indústria de alimentos e bebidas que você precisa conhecer

Diante de um consumidor cada vez mais exigente, informado e conectado às questões globais, é indispensável estar por dentro das principais tendências na indústria de alimentos e bebidas. 

Quem atua no setor alimentício sabe muito bem que antecipar-se às inovações é crucial para o sucesso. Afinal, quem não se adapta, pode ficar para trás. Pensando nisso, separamos as 7 tendências na indústria de alimentos e bebidas para você ficar de olho! 

 

7 principais tendências na indústria de alimentos e bebidas

As tendências na indústria de alimentos e bebidas estão alinhadas à superação do setor em meio à crise dos últimos anos e ao desejo dos consumidores em acolher novas práticas e modelos de serviços. Saiba mais sobre cada uma delas a seguir:

 

1. Maior atenção aos padrões de qualidade e segurança dos alimentos

A segurança e a qualidade alimentar nunca foram tão discutidas quanto agora. Os consumidores, cada vez mais informados, estão exigindo transparência nos processos de produção e nos ingredientes utilizados. 

Isso está levando empresas a investirem em sistemas de rastreamento, certificações e testes mais rigorosos, garantindo que os produtos sejam não apenas saborosos, mas também seguros e confiáveis.

Para garantir esta frente, a indústria alimentícia precisa de um Sistema de Gestão de Segurança Alimentar (SGSA). Trata-se de uma estrutura que combina práticas, processos e procedimentos para garantir a segurança dos alimentos ao longo de toda a cadeia produtiva.

 

2. Foco na redução das perdas e desperdício de alimentos

Diante da crescente consciência ambiental e da necessidade de alimentar uma população mundial em crescimento, reduzir o desperdício tornou-se uma prioridade. Inclusive, trata-se de um dos  Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil.

Segundo a FAO (agência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), 54% do desperdício dos alimentos acontece, em sua maioria, na fase inicial da cadeia de produção, ou seja, na manipulação, pós-colheita e armazenagem.

Os outros 46% do desperdício costuma ocorrer nas etapas de processamento, distribuição e consumo. Esses dados mostram a necessidade de criar estratégias para redução de perdas em todas as fases da cadeia produtiva. 

Técnicas como a otimização de processos produtivos, uso de tecnologia para monitorar prazos de validade e iniciativas de upcycling (aproveitamento máximo dos insumos) estão ganhando destaque no setor.

 

3. Redução do uso do açúcar e sódio

O relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) aponta que até 2,2 milhões de óbitos prematuros podem ser prevenidos nos próximos 50 anos com a tributação de produtos como refrigerantes e sucos de caixinha. 

Essa pesquisa reforça o quanto está em voga a preocupação global com doenças relacionadas à dieta, como diabetes e hipertensão. Diante disso, produzir alimentos mais saudáveis é indispensável. 

Grandes marcas já estão reformulando produtos, reduzindo o conteúdo de açúcar e sódio e, em muitos casos, destacando isso em suas embalagens como um benefício. Outra medida é a tributação destes produtos, como sugere a pesquisa da OPAS.

 

4. Aumento do segmento de dark kitchens

As dark kitchens, ou cozinhas sem lojas físicas voltadas apenas para delivery, têm crescido em resposta ao aumento da demanda por entregas de alimentos. 

Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o delivery teve um crescimento expressivo nos últimos anos. Entre 2020 e 2021, o número de usuários de aplicativos de delivery aumentou em 24%.

Uma pesquisa feita pela consultoria Kantar, na Inglaterra, aponta o Brasil como um dos países de destaque no crescimento do delivery de alimentos na América Latina. Os dados mostram que os Heavy Buyers, ou seja, os consumidores frequentes, cresceram de 15% em 2020 para 28% em 2022. 

Além disso, cerca de 32% dos brasileiros optam pelo delivery entre uma a três vezes por mês. É justamente neste cenário que as dark kitchens se tornam tão interessantes para o segmento alimentício. 

Com um investimento inicial mais baixo e a flexibilidade de adaptar-se rapidamente às tendências alimentares, essas cozinhas estão revolucionando o modo como o alimento é preparado e entregue ao consumidor.

 

5. Incremento do uso dos alimentos antioxidantes

O interesse na saúde e no bem-estar levou a um aumento na demanda por alimentos que não só nutrem, mas também combatem os radicais livres. Tratam-se de moléculas instáveis que podem danificar células e contribuir para o envelhecimento e doenças. 

Alimentos ricos em antioxidantes, como cúrcuma e semente de linhaça tiveram um aumento significativo em sua popularidade. Isso acontece devido aos diversos benefícios que agregam positivamente à saúde do consumidor, como:

  • Redução de inflamações;
  • Prevenção de doenças crônicas;
  • Melhora na saúde digestiva;
  • Suporte ao sistema imunológico.

 

6. Tecnologia

Os consumidores estão constantemente à procura de novas experiências gustativas. Isso tem levado marcas a explorar sabores, texturas e combinações inusitadas. 

Além disso, a inovação não se limita apenas ao produto final, pois há uma busca contínua por novas técnicas de produção, embalagens mais sustentáveis e formas de interação com o cliente, tais como:

  • Uso de tecnologias como drones, sensores para monitorar a produção agrícola;
  • Embalagens que buscam reduzir o impacto ambiental;
  • Aplicação de tecnologias para rastrear a origem dos alimentos.

 

7. Automação industrial 

A tecnologia está remodelando a indústria de alimentos e bebidas de formas que, até recentemente, pareciam distantes. Isso se dá por meio de sistemas de Inteligência Artificial, por exemplo, que contribuem para otimizar e automatizar a cadeia de suprimentos. 

À medida que a demanda por alimentos de alta qualidade e produzidos de forma sustentável continua a crescer, a automação desempenha um papel cada vez mais crucial na forma como produzimos e processamos nossos alimentos.

Confira: Checklist digital: os ganhos para indústrias de alimentos

 

O setor de indústria de alimentos e bebidas está avançando

A amplitude das tendências na indústria de alimentos e bebidas mostra a relevância em estar atualizado para acompanhar as novidades do setor. Isso porque o mercado está em constante evolução e o seu negócio precisa se adaptar rapidamente. 

Nesse sentido, alguns dados oferecem percepções valiosas para repensar as estratégias da sua empresa, bem como selecionar os melhores investimentos para garantir um crescimento próspero e sustentável. 

Entre esses números podemos destacar o avanço da indústria de alimentos no Brasil, que obteve um faturamento de R$ 1,075 trilhão em 2022, representando um aumento de 16,6% em comparação a 2021. Desse total, 72% vem do abastecimento do mercado interno, ou seja, é um momento favorável para o desenvolvimento do setor no país. 

 

Perspectivas para o mercado de alimentos e bebidas em 2024

Como vimos, há diversas tendências que merecem atenção e delimitam o futuro do setor alimentício no mundo. Tudo isso é influenciado pelas mudanças nas preferências dos consumidores, avanços tecnológicos, questões socioeconômicas e desafios ambientais. 

Desse modo, é possível destacar algumas perspectivas para 2024, tendo em vista os resultados do segmento nos últimos anos.

Alimentos planted-based: há um aumento crescente na demanda por alimentos à base de plantas, especialmente substitutos de carne, como hambúrgueres e salsichas; 

Transparência e rastreabilidade: Os consumidores estão cada vez mais interessados em conhecer a origem dos seus alimentos;

Sustentabilidade: a busca por uma produção mais sustentável, com ênfase na redução da pegada de carbono, economia circular e embalagens eco-friendly têm sido uma prioridade.

Para seguir as tendências e atender a demanda é imprescindível que o setor se atualize. Por isso, não perca tempo e baixe o e-book Gestão da qualidade na indústria de bebidas - Natural One.