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Eficiência operacional: 8 boas práticas para aumentá-la no setor alimentício

Uma empresa focada em aumentar seus lucros está em constante busca por eficiência operacional. Quando é possível maximizar a produção, reduzir os riscos de não conformidades e garantir a qualidade gera-se uma grande vantagem competitiva em qualquer  mercado.

No entanto, a eficiência operacional não se alcança com um passo a passo simples. É necessário um profundo conhecimento sobre os processos da empresa, suas atividades diárias, rotinas e complexidades.

Mais do que isso, é preciso contar com ferramentas e soluções adequadas. Dessa maneira, quem coordena a gestão de qualidade alimentícia precisa estar atento às tendências e aos números do negócio.  Continue a leitura e confira orientações para aumentar a sua eficiência operacional!

 

Panorama da eficiência operacional nas empresas

Quando falamos sobre agilidade, precisão e segurança no varejo estamos focando em como  lidar com as principais causas de ineficiência operacional. 

Segundo a pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), cerca de 81% das empresas contam com um setor de eficiência operacional em 2022, um aumento de 8% em comparação com o ano anterior.

Os investimentos na área chegam a marca de R$1,3 bilhões, mostrando como a busca por eficiência operacional tem se tornado mais do que uma opção, e sim uma necessidade vital. Isso porque adotar estratégias e práticas para otimizar a operação contribui para aumentar o lucro, reduzir quebras e desvios sem comprometer os processos.

As principais quebras operacionais, segundo indicadores da pesquisa, envolvem prazo de validade, produtos impróprios para consumo e avariados. Outros fatores geram desvios tais como furtos internos ou externos e problemas com fornecedores. 

A pesquisa também mostra que as principais soluções e controles de processo adotados para o ganho de eficiência operacional são:

  • Contagem, análise e tratativa dos produtos com estoque negativo;
  • Controle detalhado de recebimento;
  • Análise e validação das divergências;
  • Medição de temperatura;
  • Apuração do resultado do inventário imediatamente após contagem.

Além disso, destacamos o uso de checklist de inventário, aplicado por 85,3% das empresas entrevistadas e auditorias de procedimentos operacionais com checklist (81,3%). O uso de checklists, inclusive, aumentou de 45,2% em 2021 para 63,8% em 2022.

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Eficiência operacional no varejo: como medir? 

A eficiência operacional pode ser avaliada por meio de indicadores que abrangem diferentes aspectos do varejo. Eles podem mudar para cada modelo de negócio, porém alguns podem ser bastante úteis, como: 

  • Volume de vendas;
  • Margem de lucro;
  • Taxa de retrabalho devido a falhas ou erros;
  • Percentual de quebras e perdas; 
  • Giro de estoque; 
  • Taxas específicas de cada área conforme à produtividade;
  • Nível de satisfação dos clientes.

É importante que estes indicadores sejam registrados e monitorados. Com isso, é possível acompanhar a evolução ao longo do tempo e adotar planos de ação que possam garantir resultados melhores. 

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Desafios para garantir a eficiência operacional no varejo

Identificar os principais desafios específicos de eficiência operacional é o primeiro passo para o desenvolvimento de planos de ação. Um deles é o desperdício de alimentos, o que torna essencial um setor de prevenção de perdas qualificado, por exemplo. Saiba mais sobre este e os demais desafios a seguir! 

 

Quebra operacional

A quebra operacional, conforme o relatório da ABRAS, é a principal causa de ineficiência operacional.  Produtos impróprios para o consumo, danos aos equipamentos, avarias, prazo de validade vencido e degustação de clientes são indicadas como pontos de atenção no setor de perecíveis. Na prática, podem ser vistas como oportunidades de ganho de eficiência operacional. 

 

Desvios operacionais

Furto externo, interno e problemas com os fornecedores são exemplos da segunda maior causa de ineficiência operacional - perdas por desvios operacionais conforme o levantamento. 

Combater este gargalo é um enorme desafio, uma vez que envolve o comprometimento de basicamente toda a loja. Isso sem contar com o investimento em sistemas de monitoramento e a manutenção do relacionamento com os fornecedores.  

 

Erros operacionais 

Os erros operacionais, sejam eles administrativos ou de inventário, reduzem a eficiência operacional, segundo a mesma pesquisa da ABRAS. Afinal, tais falhas precisam ser identificadas e ajustadas, o que impacta negativamente na produtividade e no financeiro da loja. 

Aqui, assim como nos outros desafios, o uso da tecnologia é fundamental para evitar e solucionar em tempo hábil os erros operacionais e prejuízos. 

 

Desperdício de alimentos

Desde a produção até o varejo, uma quantidade substancial de alimentos é perdida ao longo da cadeia de suprimentos. Isso pode ocorrer devido a problemas de armazenamento inadequado, processos de produção ineficientes ou falhas na gestão da demanda. 

Além da dificuldade para identificar ospontos que geram mais desperdícios, contabilizar todo o prejuízo não é tão fácil. 

 

Dificuldade para mudanças

Algumas empresas enfrentam resistência à mudanças devido a outros fatores que vão além do operacional, como uma cultura organizacional que não está aberta à inovação.  

É preciso conhecer o que há no mercado, as tendências e como a tecnologia pode otimizar os processos no varejo. Isso significa ir além de apenas resolver os problemas diários e buscar soluções novas para antigos desafios. 

 

Falta de tecnologia

Muitas lojas ainda atuam com uso de planilhas no Excel ou checklists em papel para verificação e acompanhamento dos processos. Contudo, quem busca eficiência operacional precisa se atualizar e adotar novas tecnologias. 

Investir em soluções como sistemas de automação de processos e análises de dados é extremamente vantajoso. Essas tecnologias facilitam a tomada de decisões baseadas no que realmente acontece na empresa, melhorando a rastreabilidade e a segurança dos alimentos.

 

8 boas práticas para aumentar a eficiência operacional

A busca pela eficiência operacional acarreta benefícios que vão além da rentabilidade, como satisfação dos clientes e melhor qualidade do produto. A seguir, confira algumas estratégias para adotar:

 

1. Auditorias de procedimentos operacionais 

As auditorias internas são fundamentais para manter o varejo funcionando conforme as legislações, além de evitar perdas e quebras, que podem gerar grandes prejuízos financeiros. 

Para realizar este processo de maneira eficaz, a melhor solução é contar com checklists automatizados. Assim, é possível auditar com mais assertividade, rapidez, salvar e analisar os dados para elaboração de planos de ação. 

O uso de checklists em inventários, inclusive, foi apontado por 85% dos entrevistados da pesquisa da ABRAS como uma forma de garantir a eficiência operacional. 

 

2.  Contagem, análise e tratativa dos produtos com estoque negativo

Os produtos com estoque negativo prejudicam diretamente a análise dos dados de vendas, perdas e quebras. É indispensável identificar e criar planos de ação para esses itens, assegurando que as informações contidas nos sistemas estarão conforme a realidade. 

Também é importante pensar em ações para evitar que os itens com estoque negativo voltem a aparecer no estoque. 

 

3. Gestão do recebimento

Controlar o recebimento foi adotado por 94% das empresas respondentes da pesquisa da ABRAS como uma das principais soluções para o ganho de eficiência operacional. 

Fazer uma boa gestão desse processo reduz as avarias e evita desvios operacionais. Mais uma vez, o uso de checklists oferece o suporte necessário para um controle mais assertivo. 

 

4. Padronização de processos

Estabelecer procedimentos padronizados para todas as rotinas de trabalho é essencial para a qualidade do produto. Isso inclui desde a seleção de matérias-primas até os processos de fabricação e embalagem. 

Seguir padrões rigorosos de higiene e segurança dos alimentos pode reduzir o risco de contaminação e garantir a conformidade com regulamentações. Nesse sentido, pode ser interessante implementar um processo padronizado para conferência e auditorias internas

O primeiro passo é mapear profundamente todos os processos existentes. Com isso, é possível visualizar os caminhos e ações em toda a cadeia de produção. Em seguida, identifique os pontos fortes e as possíveis fraquezas para determinar correções ou melhorias.

Dessa maneira, a implementação de um sistema de eficiência operacional adequado às necessidades do seu negócio será mais simples. Além disso, o mapeamento facilita o desenho de fluxos de trabalho, especialmente em ferramentas digitais.  

 

5. Monitoramento e análise de dados

Já falamos anteriormente da importância dos indicadores. Analisar os dados de controle da qualidade ajuda a identificar gargalos no processo e desenvolver medidas corretivas para aumentar a eficiência.

Utilizar sistemas de monitoramento que gerem gráficos e relatórios automáticos pode fornecer insights valiosos. Como coordenador, fica mais fácil avaliar o desempenho operacional e identificar áreas de oportunidade para melhorias. 

Leia também: entenda o que é e como fazer o Recall de alimentos

 

6. Capacitação dos colaboradores

Investir no treinamento dos funcionários é essencial para garantir que eles estejam atualizados com as melhores práticas e tecnologias. Colaboradores bem treinados são mais produtivos, capazes de identificar e resolver problemas rapidamente.

Também é indicado promover uma cultura focada na melhoria contínua para manter a competitividade no mercado de alimentos. Isso inclui incentivar a geração de ideias, testar novas tecnologias e processos, e estar aberto a aprender com os erros e sucessos do passado.

 

7. Redução de desperdício

Um estudo realizado pela Mind Miners em parceria com a Nestlé mostrou que apenas 4% das empresas do ramo alimentício nunca descartam alimentos. Mais da metade afirma realizar descartes sempre ou com frequência.

Além de ser uma questão para a eficiência operacional, minimizar o desperdício está associado aos impactos sociais. Isso porque, no Brasil, por exemplo, cerca de 33 milhões de pessoas vivem em condições de fome ou insegurança alimentar.

A redução de desperdício está ligada ao controle de qualidade e segurança dos alimentos. Assim, evitar contaminação, deterioração e danos aos produtos durante o armazenamento, transporte e manuseio ajuda a prolongar sua vida útil e reduzir as perdas.

 

8. Investimento em software de automação 

A automação de processos é uma das maneiras mais eficazes de aumentar a eficiência operacional. Isso pode incluir a automação de controles de qualidade.

Entre os benefícios de apostar em softwares de automação está a eliminação da dependência de processos manuais suscetíveis a erros humanos. O que reduz a ocorrência de falhas de qualidade, retrabalho e perdas, resultando em rotinas mais eficientes e econômicas.

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